terça-feira, abril 1, 2025
InícioNoticiasDo interior de Sergipe ao centro das estratégias políticas do Brasil

Do interior de Sergipe ao centro das estratégias políticas do Brasil

Como você começou sua trajetória na política e comunicação? Quais foram os principais desafios enfrentados no início?

Minha trajetória começou ainda no início da adolescência, em Lagarto, onde fui locutor de carros de som, apresentei eventos, ainda aos 14 anos. Depois fui militante estudantil, organizei eventos festivos, apresentei programas de rádio, ator (realizando comerciais exibidos na TV Sergipe e TV Atalaia), colunista de revista e, com 19 anos, criei a Revista Realce. Um pouco antes disso, tive a influência de comunicar vinda do meu avô Neto de Zé Padeiro e a paixão por rádio e política herdada do meu pai, Antônio Rosa, o popular Didi. Sempre fui apaixonado por comunicação. No início, o maior desafio foi ganhar visibilidade em um ambiente competitivo, mas a dedicação e a autenticidade foram fundamentais para construir minha credibilidade. Claro que quando se vem de baixo você encontra mais desafios, mas minha terra é fértil e temos grandes nomes em diversas áreas ganhando visibilidade em todo o país.

O que considera essencial para ser bem-sucedido na estratégia política no Brasil?

O essencial é entender a complexidade do cenário político brasileiro, manter-se atualizado com as mudanças sociais e econômicas, e, sobretudo, construir uma narrativa genuína que conecte o político ao público. Transparência, pesquisa de qualidade e uma equipe comprometida são indispensáveis.

Em suas entrevistas você sempre busca passar uma imagem de que sucesso se trata somente de esforço, mas encontrei várias informações que seus testes de QI, desde o colegial, sempre ultrapassam os 160, o que seria superdotado. 

Não sei de onde veem essas informações. Eu mesmo nunca falei sobre isso. Testes para medir QI não significam nada. Cada pessoa tem uma habilidade e eu acredito que a minha é me comunicar. No final, meu segredo é entender o Homem. A gente tenta o todo entender tanta coisa irrelevante e esquecemos de entender a nós mesmos. 

Como sua formação em Lagarto influenciou sua visão de mundo e sua carreira?

Lagarto é minha raiz, me formou. Tive a sorte de me apaixonar pelo conhecimento e digo que por isso vivi várias e várias vidas. Cada livro se tornou uma vida, cada pessoa que passou por minha vida se tornou um universo e cada eleição uma galáxia. Estou sempre aprendendo. “Só sei que nada sei” (risos). 

Quais foram os momentos mais marcantes da sua atuação nos corredores do poder em Brasília?

Essa pergunta é boa, muito boa. Acredito que você, que tem acessos aos bastidores de Brasília sabe como ninguém da forma que trabalhamos. Sou grato de ter a confiança dos nossos parceiros em todas as esferas e continuarei sempre me mantendo assim. 

Como você equilibra sua atuação como empresário, jornalista e marqueteiro político?

Organização e foco são essenciais. Defino prioridades e trabalho com uma equipe extremamente competente. Cada área é uma extensão de minha paixão por comunicação e estratégia, o que torna esse equilíbrio mais natural.

Nos bastidores do poder em Brasília, tivemos a informação de que você foi fundamental na última eleição da CNM, sendo considerado uma peça-chave na construção da narrativa e pesquisas para o atual presidente. Qual foi a principal ação que você realizou nessa eleição?

Chegamos no momento crucial do processo, faltando poucos dias numa eleição acirradíssima. O diferencial foi a integração entre pesquisa qualitativa e quantitativa para criar uma narrativa forte e conectada com os anseios dos prefeitos. Desenvolvemos estratégias direcionadas para cada região, ouvindo as demandas locais e ajustando nossa mensagem. A construção de confiança, alinhada com um plano estratégico sólido, foi o que consolidou nosso resultado

Quais são os erros mais comuns que os políticos cometem na comunicação com o público?

O principal erro é subestimar a inteligência do público e não priorizar a transparência. Além disso, muitos se comunicam de forma genérica, sem considerar as necessidades específicas de cada grupo. Um discurso vazio ou desconectado pode afastar o eleitor. Outro problema é a má gestão de crise. Pra vencer uma guerra é preciso saber se defender e atacar. 

Quais são seus próximos planos e projetos para 2025 e os anos seguintes?

Pretendo expandir minhas atuações como palestrante, contribuindo com insights sobre estratégia política e comunicação. Além disso, estou envolvido em novos projetos de futuras campanhas políticas e parcerias no cenário nacional. Meu foco é continuar impactando positivamente para o fortalecimento de lideranças. Mas reforço que não sou marqueteiro político. 

Para concluir, tivemos a informação que você irá realizar dois grandes eventos em Brasília esse ano. Conte mais sobre:

Ainda não é a hora de falar. Sou um sujeito independente, mas costumo ouvir sempre meus parceiros quando tomo qualquer decisão e, na hora certa, quando estivermos todos alinhados, trarei em primeira mão para você todos povo amazonense.

Popular