segunda-feira, março 31, 2025
InícioNoticiasBombeiros e Marinha encerram buscas por crianças no Rio Madeira após colisão...

Bombeiros e Marinha encerram buscas por crianças no Rio Madeira após colisão de balsa com casas flutuantes

As buscas por três crianças desaparecidas após uma balsa colidir com casas flutuantes na zona rural de Manicoré, no interior do Amazonas, foram encerradas pelo Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), na quinta-feira (23), seis dias após o acidente. 

Em nota, a Marinha também informou que as buscas diretas aos desaparecidos do acidente foram suspensas, mas o Aviso Hidroceanográfico Fluvial “Rio Negro” seguirá monitorando a região e mantendo contato com os demais órgãos públicos. 

Na colisão, Talita Ferreira Lago, de 22 anos e seus três filhos, de 4, 2 e 1 ano, desapareceram no Rio Madeira. O corpo da jovem foi encontrado na manhã de domingo (19). Segundo testemunhas, eles estavam dormindo em uma das casas flutuantes atingidas, às margens do Rio Madeira, durante uma visita a familiares que vivem no local. 

Por meio de nota, os bombeiros informaram que, desde o acidente na sexta-feira (17), foram realizados mergulhos diários em toda a área do rio, que apresenta intensa correnteza e muitos troncos de árvores, mas nenhum vestígio das crianças foi encontrado. 

“No entanto, o caso continuará sendo acompanhado pela Defesa Civil do município e os mergulhadores do CBMAM estarão à disposição para retornar ao local, caso surjam novas evidências”, conclui a nota.

A Defesa Civil de Manicoré e os próprios moradores iniciaram os trabalhos de buscas no dia do acidente. 

Em nota, a Prefeitura de Manicoré informou que mobilizou todos os órgãos competentes, incluindo sua equipe de governo, e colocou-os em estado de alerta para oferecer o suporte necessário às equipes de busca. 

A Marinha informou que durante as buscas foram utilizadas uma aeronave do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Noroeste, o Aviso Hidroceanográfico Fluvial “Rio Negro” (Navio da Marinha) e uma equipe de lanchas da Agência Fluvial de Humaitá.

Fonte: G1

Popular